Muitas pessoas sentem dificuldade em identificar a diferença entre perdão e reconciliação. Fracassam ao lidar com a resistência externa porque sentem que tem de ceder ao outro novamente ou não estão sendo clementes. Na verdade, elas têm medo de perdoar porque acreditam que isso será o mesmo que desprezar seus limites mais uma vez e dar ao outro o poder de invadi-las novamente.
Cristo nos apresenta claramente dois princípios.
Primeiro: devemos perdoar sempre, mas nem todas às vezes alcançaremos a reconciliação. O perdão é algo que vem do nosso coração. Desobrigamos uma pessoa da dívida que ela tem conosco. Simplesmente cancelamos a dívida e não mais condenamos o devedor. Ele está livre. O perdão precisa de apenas uma das partes: EU.
A pessoa que deve não precisa pedir perdão. É uma questão de bondade do coração de quem deveria receber a dívida.

Isso nos leva ao segundo princípio: nem sempre conseguimos a reconciliação. Deus perdoou ao mundo, mas nem todo o mundo se reconciliou com ele. Embora ele possa ter perdoado a todas as pessoas, nem todas assumiram o pecado e se apropriaram do perdão. Isso seria reconciliação. O perdão precisa de uma, a reconciliação, de duas partes.
Não nos abrimos para o outro sem certeza que ele realmente
assumiu sua parte do problema. O arrependimento sincero é muito mais que pedir desculpas, é mudar de direção.
Lembre-se de que Deus é o nosso modelo. Ele não esperou que as pessoas mudassem seu comportamento para deixar de condená-las. Deixou de condenar, mas isso não significa que mantenha um relacionamento com todo mundo. As pessoas precisam decidir assumir seu pecado e arrepender-se para que Deus se abra para elas. A reconciliação abrange duas partes. Não pense que você precisa se reconciliar porque perdoou. Você pode oferecer reconciliação, mas depende de outra pessoa assumir um comportamento correto e produzir frutos dignos de confiança.
E para a semana deixamos essa mensagem para que possa incentivar:
fonte: Mensagem 10.
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